terça-feira, 29 de maio de 2012

Eu na minha insignificância

Quando ando pela rua, geralmente algumas coisas que se passam ao redor me causam dor, arrependimento, culpa e mesmo sem demonstrar meu coração chora copiosamente. 

Foto da Internet
Um exemplo disso são os cadeirantes, pessoas que dependem 24h das outras para lhe auxiliarem em tudo e ainda assim vivem uma vida de alegria em busca sempre do melhor fôlego de vida. E eu na minha perfeição, tenho abidicado da promessa de Deus e de viver em santidade na busca de um caráter cada vez melhor e me dispor ainda mais para ser instrumento nas mãos de Deus Pai. 

Parar para pensar em o quanto somos perfeitos, temos todas as possibilidades e todas as partes de nosso corpo interligadas e funcionando perfeitamente, e não nos dispomos em servir ao Senhor com integridade de coração. Inventamos milhões de motivos e desculpas para não estarmos na presença do Senhor Deus a todo instante. Colocamos limitações onde não temos e acabamos por nos privar em devolver ao Senhor o que é dEle por direito, a adoração. 

Fico a pensar em o quanto sou insignificante e inprestável diante de uma pessoa com limitações físicas e diante do Senhor. 

Muitos exaltam ao Senhor mesmo com suas limitações e eu com minha perfeição não tenho feito. É um momento que paro para refletir o que sou, o que tenho, o que significo e para onde vou, acabo por concluir que não sou nada, absolutamente nada, e que não vale-a-pena eu querer ser alguma coisa, pois para Deus nada sou. 

Entro em uma zona de desconforto e acabo por perceber que a minha dependência em Deus se torna ainda maior, que mesmo eu sendo nada, quero render ao Senhor o restante das minhas forças e do meu fôlego de vida para que o nome de Deus seja glorificado e anunciado a todas as nações. 

Em Cristo renovaremos nossa fé. 

att, 
William Costa. 
@WCosta2

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