domingo, 29 de julho de 2012

A Igreja Clama Por Melhores Pastores

[bompastor.jpg]O PROBLEMA

É possível que uma congregação inteira fique insatisfeita com o seu pastor, a ponto de desejar, ardentemente, a sua substituição? Essa pergunta, à primeira vista, parece ridícula e sem fundamento, isto porque, a priori, o pastor foi ungido pelo Senhor Jesus Cristo para o santo ministério e, consecutivamente, foi considerado digno da confiança do pastor-presidente que o designou para essa função. Dessa forma, a própria insatisfação, em si, seria considerada uma atitude reprovável; mais do que isso: tal atitude poderia ser a manifestação de crentes que sucumbiram às influências de Satanás, o grande semeador de contendas.

Há quem diga que, nos primódios do protestantismo no Brasil, a figura do pastor gozava de uma maior autoridade sobre o rebanho, que aceitava, sem contestação, a sua decisão. Os congregados orbitavam em torno do pastor como planetas regidos por um lei inquebrantável. Protesta-se que hoje a situação não é mais a mesma. Frequentemente o pastor tem de lidar com membros contenciosos, e até obreiros, que lhe resistem abertamente, desprezando completamente a sua superioridade eclesiástica.

Ainda que não abertamente, percebe-se que atualmente há um conflito em andamento em várias igrejas. De um lado os membros reivindicam o direito de participar das decisões da igreja, o direito de serem ouvidos. Há um forte clamor por uma igreja mais democrática, por uma administração mais participativa. Há cristãos que não querem mais se submeter passivamente a tudo que o pastor determina. Eles exigem sempre uma razão. Do outro lado, há os pastores, que não admitem perder terreno para os membros. Não abrem mão de terem sempre a palavra final e não aceitam serem contrariados. Sentem-se confortáveis em serem líderes autocráticos. Acham que o pastor que tenta agradar a maioria destrói a si mesmo; acham que ceder às crescentes exigências dos membros mina completamente a autoridade do pastor. Há muitas igrejas vivendo sob essa tensão que, às vezes, é quase insuportável.

É uma guerra fria, na qual, um tenta prevalecer sobre o outro. Quando insatifeitos, os membros torcem pela destituição do pastor. Esse último, por sua vez, sonha com o dia em que os contenciosos mudarão para outra congregação, deixando-o, assim, em paz.

E agora? Quem está com a razão?

Talvez a melhor forma de analisar esse conflito seja atingir as causas, não secundárias, mas primárias do seu surgimento, as quais, uma vez conhecidas, possibilitarão o apontamento de soluções mais eficazes. Realmente, é verdade que, quando se conhece a causa de uma doença, torna-se mais fácil achar a sua cura.

São dois os fatores preponderantes que colaboraram para o surgimento do abismo relacional entre os pastores e membros:

AS CAUSAS DO PROBLEMA

1) O advento da igreja pós-moderna.

2) O crescimento das igrejas

Quanto ao primeiro fator, deve ser dito, primeiramente, que não há dúvida quanto à honradez, à sinceridade e ao caráter ilibado de grande parte dos pastores que são designados como dirigentes de congregação por seus pastores-presidentes. São servos de Deus que têm dedicado suas vidas em prol do Evangelho. Quanto aos mais idosos, a Igreja do Senhor Jesus Cristo é mais do que grata pelo trabalho pioneiro, prestado por eles, há décadas atrás.

Entretanto, a sociedade pós-moderna globalizada, multicultural, secularizada, cética e pluralista tem exigido do pastor um aperfeiçoamento mais abrangente, em diversas áreas (espiritual, cultural, intelectual, psicológica, etc.)

O livro “O Pastor Pentecostal – Um mandato para o Séc. 21” (Edições CPAD) fala sobre a necessidade de lidar com mudanças: “Já não vivemos nos dias de antigamente, quando o pai trabalhava, a mãe ficava em casa, as crianças faziam suas lições de casa depois da escola e todos iam juntos à igreja no domingo. A era da informação mudou a maneira como as pessoas trabalham e vivem. O mundo de hoje não é como o de nossos pais. A época em que vivemos não é o que aprendemos em institutos bíblicos ou nos seminários.”

Continua o livro: “As mudanças têm afetado drasticamente a igreja. Em muitos casos achamos difícil enfrentar o fato de que as circunstâncias mudam. Muitas vezes, em nosso zelo de nos manter fiéis a uma mensagem imutável, não percebemos que estamos nos dirigindo a um mundo mutável. Pastores e igrejas de sucesso percebem que vivem em um mundo sujeito a mudanças e adaptam a mensagem imutável a esse mundo mutável. A influência da televisão levou ao mundo para as zonas rurais. Em igrejas pequenas, mais se exige de pastores e líderes de igrejas para tentarem igualar-se aos grandes ministérios paraeclesiásticos vistos na televisão nacional. Crianças que passam a semana na escola aprendendo em computadores e divertindo-se em jogos virtuais de computador já não ficam fascinadas com o flanelógrafo na aula da Escola Dominical. Ainda que o poder de nossa mensagem seja imutável, o meio de apresentar a mensagem tem de mudar. O desafio enfrentado pelos pastores da atualidade é como lidar pessoalmente com o andamento e o impacto das mudanças, como ajudar as pessoas a lidar com essas mudanças e como controlar as mudanças em nossas igrejas”

Há pastores que ainda estão presos ao passado. Insistem em aplicar filosofias administrativas, costumes e valores que já são, por demais obsoletos e que não têm mais nenhuma utilidade para a igreja. Não se trata aqui de dizer que os cristãos têm de arrancar os "marcos antigos" e substituí-los por outros, ou trocá-los de lugar. Certamente, existem  valores que são absolutos, imutáveis e eternos, inerentes à essência do Evangelho, mas existem outros que são relativos, fortemente influenciados pela cultura de uma época, como é o caso da antiga proibição de assistir televisão. Outros princípios como a necessidade de se evitar vestes indecorosas dentro da casa de Deus, certamente permanecerão.

Também há pastores, que não obstante serem da uma nova safra, também não estão sintonizados com a nova realidade. Eles têm um formação teológica, cultural e eclesiástica muito limitada. Muitos deles são lançados de pára-quedas nas congregações por seus pastores-presidentes, sem nenhum preparo prévio. A não ser por uma intervenção miraculosa da parte de Deus, uma igreja que receba tal obreiro está destinada ao sofrimento, dada a complexidade que envolve dirigir uma congregação.

Quanto ao segundo fator - o crescimento da igreja - os chamados "campos" ministeriais eram pequenos até algum tempo atrás. Logo começaram a crescer, multiplicando, quase que exponencialmente, as suas congregações. Hoje são ministérios imensos, alguns contando com centenas de congregações. A igreja, enfim se institucionalizou, assumindo aspecto praticamente corporativo. O resultado colateral desse espantoso crescimento foi a perda do controle sobre as ações do dirigente de congregação. O pastor-presidente passou a concentrar sua atenção em problemas cada vez mais complexos e gerais, envolvendo-se em decisões do chamado "alto escalão"; decisões predominantemente institucionais e de natureza financeira, arregimentando, também, para essa finalidade um grupo considerável de pastores que passaram a dedicar seus esforços à manutenção da máquina administrativa.

Como resultado, os crentes foram deixados à mercê do arbítrio do dirigente da congregação que, por não haver um acompanhamento mais efetivo de sua liderança, vê-se livre para imprimir seus próprios valores, às vezes contrários ao da igreja matriz. O resultado, geralmente, é o jugo, o sofrimento. Comumente, a tensão surge quando os membros percebem que o seu dirigente toma atitudes que não coadunam com a filosofia administrativa do pastor-presidente. Há situações como essas que perduram por longos anos, sem o conhecimento do pastor-presidente que não tem tempo para cuidar de detalhes. Os crentes são maltrados e desrespeitados. Quando chega a denúncia ao pastor-presidente, ele não dá crédito. Acha que as reclamações são apenas murmurações sem fundamento que não comprometem a reputação do seu subordinado. Não há dúvida de que o acompanhamento das atividades da congregação, pela diretoria da matriz, certamente iria coibir muitas práticas abusivas, perpetradas por alguns dirigentes. Mas ocorre o contrário: há líderes que praticamente não se importam com o que se passa na congregação.

CONCLUSÃO
 
A situação, acima exposta, deixa claro que quando o pastor-presidente negligencia a sua obrigação de garantir a formação e designação de pastores excelentes, quem sofre é o membro comum. O trabalho constante do pastor-presidente de proporcionar aperfeiçoamento aos seus pastores e de monitorar suas atividades, certamente reduziria em muito os conflitos que surgem nas congregações.

Vive-se, atualmente, uma situação há muito profetizada pelo filósofo cristão dinamarquês Kierkegaard, o qual, em sua época, lamentou sobre a forma pela qual a religião cristã de seu país violentava o indivíduo, transformando-o em um ser despersonalizado, na grande massa disforme de seres humanos, impedindo-o de reconhecer o valor da sua própria existência, como criatura singular. É exatamente isso o que muitas igrejas estão fazendo com muitos filhos de Deus, os quais, por incrível que pareça, sentem-se, muitas vezes, solitários dentro da Casa do Senhor, abandonados por aqueles há muitos dominados por um egoísmo perverso e que estão cegos para  as desgraças alheias.

As pessoas atualmente estão mais carentes do que nunca. Elas não querem ser apenas um número; elas querem ser um SER. Isso tudo foi causado pelo crescimento da igreja, mas ainda há tempo de reverter essa situação e adotar uma política que prime pela valorização da boa relação entre o pastor e seus membros. O pastor deve ser preparado para o membro e o membro para o pastor. O resultado, certamente, seria a valorização do pastor pelo membro e também, o reconhecimento pelo pastor, de que o membro não é apenas um estatística, mas alguém que merece todo o seu carinho e atenção.



Autor: CRISTIANO SANTANA
Adaptado do Blog Cristiano Santana

A ordem no culto.


Os cultos bizarros que temos assistido em nossas igrejas e que podem ser vistos através de vídeos, numa simples busca no Youtube, constituem terríveis distorções do verdadeiro pentecostalismo. São verdadeiros fenômenos de histeria coletiva, com pessoas gritando, pulando, jogando-se ao chão e contorcendo o corpo com terríveis expressões faciais. Parecem cenas de filme de terror. Eu mesmo já tive de sair correndo de vários cultos como esses para não ser atingido pelo braço ou perna de um crente rodopiante.


Objetivando refutar essa forma de pentecostalismo, inicio hoje um pequeno estudo sobre a ordem no culto, baseado em 1 Coríntios 14.

A maioria dos crentes coríntios já tinham tido contato com religiões pagãs, antes de se converterem. Muitos deles tinham trazido para a igreja hábitos que tinham adquirido, enquanto adeptos dessas religiões, principalmente das chamadas religiões de mistério, em cujo culto os adoradores buscavam atingir momentos de êxtase,  isto é, contatos místicos com a divindade.

Esses hábitos do passado, somados a uma certa imaturidade espiritual, levaram os coríntios a abusar da manifestação dos dons espirituais, concedidos verdadeiramente pelo Espírito Santo de Deus. A emoção sobrepujava a razão, impedindo que eles desfrutassem corretamente do dom divino.  Nos cultos imperavam, soberanos,  o tumulto e a desordem.

Foi para corrigir essa situação, que Paulo deu valiosas instruções com o fim de ajudar os cristãos de Corinto a oferecer a Deus o verdadeiro culto racional, um culto com ordem e decência.

I - Princípio norteador para a participação dos crentes no culto: "Seja tudo feito para edificação"

Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação. (1 Coríntios 14:26)

A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso (I Coríntios 12:7)

Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando.  O que fala em outra língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza edifica a igreja. Eu quisera que vós todos falásseis em outras línguas; muito mais, porém, que profetizásseis; pois quem profetiza é superior ao que fala em outras línguas, salvo se as interpretar, para que a igreja receba edificação.  (I Coríntios 14:3-5)

Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, para a edificação da igreja.  I Coríntios 14:12

A palavra chave para a participação do cristão no culto é "edificação". O corpo de crentes é comparado a um edifício em construção, no qual todos os operários envolvidos devem agir tendo em vista um propósito comum. A primeira pergunta que um cristão deve fazer, antes de exercer seus dons espirituais no culto é a seguinte: "isso vai edificar minha igreja?" ou "a minha participação vai colaborar para o crescimento espiritual dos meus irmãos?" Muitos cristãos de Corinto não tinham essa consciência, quando participavam do culto, e o resultado é que a participação irresponsável deles gerava mais transtornos do que benefícios para a igreja. Muitos cristãos têm sido os responsáveis por inúmeros escândalos em nossas igrejas justamente por desobedecerem esse princípio tão valioso. São cristãos imaturos, infantis, que perdem a oportunidade de ficarem calados e acabam dizendo ou fazendo coisas em nossos cultos que acabam destruindo vidas de outras pessoas.

II- Normas para o dom de línguas estranhas

"13 Pelo que, o que fala em outra língua deve orar para que a possa interpretar.  14 Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera.  15 Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente.  16 E, se tu bendisseres apenas em espírito, como dirá o indouto o amém depois da tua ação de graças? Visto que não entende o que dizes;  17 porque tu, de fato, dás bem as graças, mas o outro não é edificado.  18 Dou graças a Deus, porque falo em outras línguas mais do que todos vós.  19 Contudo, prefiro falar na igreja cinco palavras com o meu entendimento, para instruir outros, a falar dez mil palavras em outra língua.  20 Irmãos, não sejais meninos no juízo; na malícia, sim, sede crianças; quanto ao juízo, sede homens amadurecidos.  21 Na lei está escrito: Falarei a este povo por homens de outras línguas e por lábios de outros povos, e nem assim me ouvirão, diz o Senhor.  22 De sorte que as línguas constituem um sinal não para os crentes, mas para os incrédulos; mas a profecia não é para os incrédulos, e sim para os que crêem.  23 Se, pois, toda a igreja se reunir no mesmo lugar, e todos se puserem a falar em outras línguas, no caso de entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão, porventura, que estais loucos?"   (1 Coríntios 14:13-23)


[Pelo que, o que fala em outra língua deve orar para que a possa interpretar] Parece que o dom de falar línguas e de interpretá-las dificilmente era achado em uma só pessoa. Geralmente um falava línguas estranhas e outro interpretava. Mas o apóstolo orienta os cristãos para que busquem a Deus em oração, com o objetivo de manifestar a operação desses dois dons simultaneamente. É cada vez mais raro, hoje em dia, presenciar a interpretação de línguas em nossos cultos. É lindo quando isso acontece!

[Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera.  15 Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente.] Para Paulo a adoração cristã tem um aspecto, não só espiritual, mas também racional. A mensagem celestial tem de influenciar, não só o coração do cristão, mas também a sua mente. Certamente, seríamos grandemente edificados, caso o Senhor concedesse à Igreja o acesso ao significado das palavras celestiais que são emitidas através das línguas estranhas, pois são declarações vindas das profundezas de Deus. Como a racionalidade tem sido desprezada atualmente pelos cristãos, e como o emocionalismo tem sido exaltado! Qualquer apelo para a reflexão, para a análise crítica, é taxada como coisa de carnal.  Já fui em cultos onde um determinado irmão ou irmã fica falando linguas estranhas durante dez ou quinze minutos e a igreja fica acompanhado, calada, extasiada. Depois que termina fica a pergunta: qual foi o propósito desse discurso espiritual? Ora, o propósito foi edificar apenas o espírito de quem falou e nada mais. Para igreja foi perda de um tempo precioso do culto.

[E, se tu bendisseres apenas em espírito, como dirá o indouto o amém depois da tua ação de graças? Visto que não entende o que dizes;  17 porque tu, de fato, dás bem as graças, mas o outro não é edificado.] Paulo, mais uma vez, ressalta a necessidade da edificação recíproca no culto cristão. Não aproveitará em nada ao meu irmão ficar ouvindo eu falar em línguas estranhas, visto que esse fenômeno diz respeito somente a comunhão íntima que tenho com Deus. "Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.(I Cor 14:2) Em outro lugar, também diz: "O que fala em outra língua a si mesmo se edifica" (I Cor 14:4) Cada irmão deve ter como alvo o crescimento espiritual do próximo e não exclusivamente o seu. A busca pela interpretação das línguas estranhas reflete a manifestação genuína do amor cristão, pois amar também é compartilhar aquilo que temos de melhor. Infelizmente, o que mais se vê hoje nas igrejas, são cristãos demonstrando "dons espirituais" com o fim de se exibir ou de se promover.

[Dou graças a Deus, porque falo em outras línguas mais do que todos vós.  19 Contudo, prefiro falar na igreja cinco palavras com o meu entendimento, para instruir outros, a falar dez mil palavras em outra língua.  20 Irmãos, não sejais meninos no juízo; na malícia, sim, sede crianças; quanto ao juízo, sede homens amadurecidos] Ao contrário da tendência atual, Paulo não se deslumbrava com o dom de línguas estranhas. De vez em quando, sou interpelado por alguns irmãos que protestam dizendo: "a mensagem que você pregou foi muito boa, mas teria sido muito melhor se você tivesse falado em línguas estranhas". Não existe lugar algum na Palavra de Deus que diz que a minha mensagem aumentará em poder se eu falar em línguas estranhas. Alguns pregadores, influenciados por essa falsa noção, acabam misturando pregação com línguas estranhas. Para cada palavra intelegível, são faladas dez palavras estranhas, e a consequência é que a Igreja acaba não entendendo nada do que foi dito. Em algumas igrejas, basta o pregador falar umas cinco palavras em línguas estranhas para que todos passem a acreditar que ele é o profeta de Deus, o enviado do céu. As igrejas não estão precisando de pregadores desse tipo. A situação atual é tão grave que as igrejas estão precisando ouvir as repreensões de Deus na língua materna; os cristãos estão precisando ouvir calados, com os olhos esbugalhados a mensagem radical do evangelho.

[Se, pois, toda a igreja se reunir no mesmo lugar, e todos se puserem a falar em outras línguas, no caso de entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão, porventura, que estais loucos?] O que acontecia na igreja de Corinto devia ser algo semelhante ao que vimos hoje: uma verdadeira confusão, com pessoas correndo de um lado para outro da igreja, gritando, falando em línguas estranhas, pulando, fazendo caretas, etc. O incrédulo não tem razão em ficar escandalizado quando vê isso acontecendo em nossos cultos? Porventura ele não tem o direito de dizer que, ao invés de estar numa igreja, está em um hospício? É lamentável saber que, dois mil anos depois, isso ainda continua acontecendo.

E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez... (I Coríntios 14:27)

[faça-se isso por dois ou, quando muito, três] Isto é, dois ou, quando muito, três em cada reunião, em cada culto.

[e por sua vez] Separadamente, um após o outro. Eles não podiam falar em linguas, ao mesmo tempo.  É rotineiro, nos cultos pentecostais de hoje, a manifestação simultânea de línguas estranhas, envolvendo quase a totalidade da igreja, principalmente naqueles momentos de clímax espiritual, quando o Espírito Santo de Deus é sentido de uma maneira poderosa. Percebe-se por isso, que a regra desse versículo é muito pouco seguida, atualmente. Eu acho, particularmente, que o limite de três pessoas não seja um número absolutamente fixo. A grave situação de Corinto exigia essa medida limitadora.

Aceito que a manifestação simultânea da glossolalia em nossos cultos possa até acontecer, mas isso deve ocorrer sempre dentro do limite da racionalidade e por um tempo relativamente curto. Os crentes não precisam pular descontroladamente, quebrar bancos, contorcerem-se como endemoniados, etc. Passado o momento do ápice espiritual, todos devem parar de falar línguas estranhas em voz alta, até para garantir a continuidade normal do culto.

[...e haja intérprete.  Mas, não havendo intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus.] Paulo ressalta, mais uma vez a necessidade da interpretação das línguas.


Autor: CRISTIANO SANTANA
Fonte:  Blog Cristiano Santana

sábado, 28 de julho de 2012

Você sempre tem a opção de dizer NÃO ao pecado.

Romanos 6:14a diz: "Pois o pecado não terá domínio sobre vós"

Será mesmo que o pecado não está tendo domínio sobre nós?
Para ser mais claro: Será que não estamos deixando o pecado nos dominar?

Exemplos:

1) Altas horas da noite, começa a programação adulta na santa televisão, se na TV aberta, as 21h
com a novela das 9 que já é apelativa, na TV fechada (paga), para quem não tem os canais adultos é por volta das 23h, quando você digita a senha para desbloquear os canais onde os programas passam.

2) Em apenas 1 click, você entra em um mundo infinito que é a internet, a partir daí, dificilmente
você para, sempre querendo mais, muito mais, e sempre encontrando, ao seu prazer fútil e inútil.

3) A língua... Como a gente tem perdido tempo falando além do que deveríamos.
De que maneira tem sido o nosso falar? Do que estamos falando? O que poderíamos evitar de falar?

4) Olhos... o que estou vendo? O que estou buscando com o olhar? Com o que tenho me alimentado através da visão?

5) Ficar... Já deu o tempo do namorar. Hoje a onde é o pecado de ficar... pecado?! Ficar, ou seja, um
instante de 'pegação' seja com ou sem sexo, mas que tenha beijo, é o ficar da geração 3.0

6) Obedecer... Esse não é meu forte, mas estou tentando. Até que ponto estamos querendo ouvir
a voz de Deus? Quando Deus fala porque não damos crédito? Pai e Mãe, nos resolvemos depois?

...

Eu até poderia elencar mais um monte de exemplos, sei vários, assim como você, pois somos pecadores
e sabemos o que é ou não pecado.

E como então dizer 'não' ao pecado?
Sempre temos essa opção.

Se ao pensarmos em cometer o pecado, nos policiarmos, venceremos.
É simples... se te fará pecar...

- Desliga a TV
- Desliga o Computador
- Freia a língua e cante louvores a Deus
- Fecha os olhos e comece a orar
- Seja difícil, não dê motivos para os outros falarem de você, aguenta o calor.
- Murmurando, é assim que obedecemos, experimente não murmurar.

Sei que muitas vezes não conseguimos vencer o pecado.
Mas sempre temos a opção de vencê-lo.
E quando conseguirmos vencer, veremos o quanto somos fortes e mais próximo de Deus estaremos.
Cada vez que vencermos, daremos Glórias a Deus, pelo seu amor e misericórdia.

Vamos experimentar não pecar, evite-mos e daí comemoraremos com gratidão ao Senhor, pelo novo fôlego de vida.

Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. (Romanos 6:11)



Deus abençoe,
William Costa.
@WCosta2

Fonte Foto : Internet.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

O Abismo entre amor e a amizade

Ah, to cansando já de falar do grande abismo que existe entre o amor e a amizade, mas fazer o que né...

Velho, existe um abismo enorme entre essas duas coisas, que a gente confunde muito ultimamente, pois muita gente vê com maus olhos a amizade homem mulher, pode sim nascer um amor, e daí ?, Quem nunca se apaixonou por uma amiga que atire a primeira pedra.

Todos nós temos essa necessidade de ser feliz, precisamos de alguém que nos entenda, e que nos ajude nos momentos mais difíceis, não to aqui dizendo pra vocês 'pegarem' tudo quanto for amiga, to só dando um exemplo...

Mas sim, continuando, é preciso sim amar pra viver, uma vida sem amor é uma vida sem vida, seja amor pelo que for, pela musica ou por alguma arte, mas o mais difícil, é se apaixonar por uma pessoa, porque aí sim, vamos ver o quanto somos fracos e o quanto somos “tolos”. É mensagemzinha pra cá, mensagem pra lá, te amo pra cá, te amo pra lá, és o amor da minha vida, e blá blá blá... e no final recebemos é um belo de um 'TOCO' e aí é que começa a verdadeira história, porque quanto mais se pensa na pessoa pior se fica, e são dias e dias se lamentando, mas sem fazer nenhum esforço pra ir atrás da pessoa que você diz amar, então me responde: que amor é esse que depois de duas semanas tu já ficas apaixonado por outra pessoa, lute e lute até o fim, faça com que no final vá valer a pena, faça com que o seu esforço dê algum retorno, porque não a coisa melhor do que amar e ser correspondido.

Preserve a amizade primeiramente, e se for pra ser, será. Não adianta falar que vocês não combinam e tal, porque no fundo os dois vão querer, e que seja eterno enquanto dure, e se não for eterno...

Bom, que volte a amizade, porque esse é um dos melhores bens que o homem pode ter.



Cedido gentilmente por Samuel Zadoque

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Identidade ( Anderson Freire ) por William Costa.

Culto de Gratidão pelo 9º Aniversário da Primeira Igreja Batista em Murinin - Benevides/PA.
com William Costa,  Wanny Sobrinho e ministérios de jovens convidados.

segunda-feira, 2 de julho de 2012