terça-feira, 7 de dezembro de 2010

É,


É chegado o tempo em que os corações se tornam mais vulneráveis, amáveis, sensíveis, fracos, amolecidos, espaçosos, compreensivos, aconchegantes e acessíveis.
É o momento em que todos, independente de qualquer coisa, encerram um ciclo de suas vidas em mais um ano concluído.
É quando estamos propícios a ouvir o próximo e nos sensibilizarmos com o nosso redor e derredor, fazemos caridades e abençoamos a vida de muitos.
É quando nos dispomos a irmos aos grandes aglomerados de comércios a procura de roupas novas e novos produtos, eletroeletrônicos de ultima geração, gastamos e nos endividamos.
É quando realizamos sonhos que perduraram por longos tempos, coisas que almejamos e temos o prazer em tê-las realizadas.
É quando saímos nas ruas e observamos as pessoas se cumprimentarem e se abraçarem e se abençoarem.
É quando estamos na igreja com mais freqüência, nos preparando e ensaiando para as programações de fim de ano, peças, jograis, corais, cantatas, musicais, danças, sermões.
É um estado de nostalgia que assola grande parte das pessoas e que mudam por si só a rotina, cotidiano e a maneira como vivemos em sociedade.
É até que nos lembramos do presépio, do nascimento de Jesus, dos reis magos, mas esquecemos dEle, esquecemos de Jesus, esquecemos mesmo.
É quando não temos tempo pra interceder, as orações se tornam mais breves, os encontros a sós mais raros, a nossa dependência se desfaz.
É quando esquecemos do motivo principal da vinda de Jesus a terra, quando a redenção de nossos pecados é deixada de lado, e priorizamos o nosso eu, mesmo que em favor de outros.
É quando o significado de Jesus ter vindo a terra se dilui e esperamos sentados as coisas virem e caírem como bênçãos dos céus.
É, mas o que fazemos então? Cometeremos os mesmos erros e viveremos para e por Cristo ou acompanharemos a pós-modernidade que tange as nossas vidas nesses momentos festivos?
É bom que pensemos e prestemos bastante atenção por esses dias e tomemos a sobrecarga de amor que nos ronda ao período natalino, para o nosso cotidiano diário, e apliquemos a lembrança e o exemplo de Jesus aos nossos atos.

Deus abençõe-nos,
William Costa.

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