Enfim, o fim, 2013 se vai e eu?

Ah, como foi intenso viver 2013, sem férias, com provas, estágio, corre-corre e uma vida de permissão à obra do Senhor, por hora relutante, o que acabara por 5 anos tirando minhas forças, partiu.

As recomendações às pessoas não foram das melhores, uma imagem com chuviscos, mas que não condizia com a verdade, pois, viver um evangelho com intensidade é viver mudança. Mudei, confesso, muito do que era ontem e espero ser sim amanhã, melhor do que fui hoje.

A guinada veio no mês de maio quando meu coração apertou e eu percebi a necessidade do Reino me chamando para outrora estar junto, disponível. Era difícil acreditar, mas na primeira semana de junho o que era pensamento se concretizou. A liderança da juventude batista em Murinin.

Questionamentos internos: - Como serei líder de várias pessoas, na condição de que eu não consigo ser exemplo nem pra mim mesmo, como vou ser modelo de cristão para os outros?

Não hesitei, me esforcei e caminhei com o auxílio do Senhor Deus, as coisas foram acontecendo e eu pude contemplar o que Deus tinha pra mim nesse tempo.

A proposta de conhecer e ganhar a confiança de cada um dos jovens ou adolescentes liderados, não foi fácil e continua não sendo, principalmente com aqueles mais resistentes ao diálogo e a submissão, mas precisamos desses para mantermos os pés no chão.

O ministério de um, o escolhido para ser o meu substituto e de brinde, o poder de oportunizar aquilo que nunca tive e/ou nunca pude ter, não da maneira fácil, com alguém no lado, um apoio intenso que estaria ali, lado a lado, junto e misturado para se dispor a ensinar, aprender e viver com intensidade uma amizade de um amigo mais chegado que irmão.

Um retorno de um chamado, a música que durante anos esteve comigo, neste tempo voltara de uma forma tão instigante e especial, fui domado por palavras que me fizeram refletir sobre dons. Refleti e voltei ao Ministério de Louvor Promessas, ou seja, 5 anos depois da minha saída, que pensava eu, pobre, fraco e pecador, ter chego meu tempo, ou como quando eu saí, uma pausa apenas, assim se deu.

A renúncia virou palavra-chave da minha vida, também em 2013. A faculdade? meu sonho de vida foi deixado de ser prioridade pra mim, entendi que quem vai subir ao céu, são pessoas e não títulos, então, passei a priorizar pessoas, em detrimento de mim mesmo. 

8 horas de sono por noite? Já não sei mais o que é isso, reduzi pela metade o tempo de descanso. A casa? Essa se foi. Fui condicionado a ou é assim, ou é assado, escolhi o frito. Decidi sair de casa, arrumei um cantinho que deu para colocar meu colchão e um ventilador e estou dormindo melhor. Se sinto falta? Claro, mas estou feliz, confesso.

Posso não ter sido o melhor filho, o melhor amigo, o melhor liderado, o melhor líder, o melhor submisso, o melhor aluno, o melhor estagiário, o melhor neto, o melhor em algo, mas me esforcei, principalmente para não errar. Evitar erros é uma condição em mim, mesmo muitas vezes cedendo ao pecado, mas a confissão, o arrependimento e o pedido de perdão, tem me feito perceber o quanto necessitado sou de Deus.

Vivi em 2013 aquilo que Deus me permitiu e fecho o ano feliz pelas conquistas, pelas vitórias e também pelas dificuldades e derrotas, essas que me fizeram crescer e perceber a minha mediocridade enquanto filho de Deus.

Para 2014, só peço a Deus a oportunidade de errar menos do que errei em 2013. Viver intensamente um evangelho de busca pelo Reino, ter Deus com único alvo e me oportunizar a desfrutar do que o Senhor pretende fazer em minha vida e através de minha vida.

E sim, que 2014 possa ser, sem dúvida, o melhor ano da minha vida, da sua vida, das nossas vidas.

William Costa.
@WCosta2