domingo, 14 de agosto de 2011

O alcance do evangelho de Cristo.

Olá querido leitor,
A tempos eu não escrevia, pois devido uma série de viagens a inspiração me faltava, mais agora quero compartilhar com vocês algumas coisas recentes.

Quando estamos sendo quebrantados pelo Espiríto Santo de Deus, sentimos o seu agir e sua manifestação nas mais diferentes coisas e somos levado a uma reflexão imediata. Você já teve a oportunidade de sentir ou de se permitir isso? Experimente ouvir o falar de Deus.

Durante 2 meses e meio estive viajando por uma região compreendida a margem do Rio Capim com a fronteira do Pará com o Maranhão e, pude observar a realidade de muitas comunidades na zona rural desses respectivos municípios que compreendem o nordeste paraense. Uma das coisas que me chamou muita atenção é a influência da Igreja Assembleia de Deus nessas comunidades, muitas dessas sem a presença da Igreja Católica. O trabalho desenvolvido por pessoas que ouviram o chamado de Deus e que plantaram igrejas evangélicas nos locais mais longínquos, é de ser apreciado. 

Faço parte hoje da Igreja Batista, que está vinculada a Convenção Batista Brasileira ( os conhecidos tradicionais) e fico sentido em ver o trabalho que as lideranças desenvolvem na propagação do evangelho. Desses municípios que visitei a ausência de trabalhos batistas era notável, inclusive quando eu via (somente no centro das cidades) alguma igreja Batista, ou era de outra convenção/ministério, ou quando da CBB, uma construção extremamente simples e humilde, nem ao menos de alvenaria o prédio. Isso me deixa mais ainda sentido e refletindo o porque somos assim e as outras são diferentes, se pregamos a Palavra de Deus e não temos nem templo ou estruturas adequadas para vivermos momentos de comunhão com os irmãos. 

Onde estamos cumprindo o chamado? Jesus recomendou que fossemos e fizéssemos discípulos e onde estamos fazendo? Não consigo perceber o que os batistas querem. Não estou generalizando, há suas exceções, percebo o '8 ou 80' cidades com templos grandiosos e trabalhos efetivos e outras cidades sem sequer uma igreja batista. É lamentável que não estamos preocupados com o crescimento de nossas igrejas, e quando estamos não fazemos nada para vermos a igreja cheia de sedentos.

Sei que não tenho propriedade para tratar desse assunto, mais questiono aqui a realidade que vejo e vi durante esse meses, agora podem justificar já haver igrejas de outras denominações plantadas, não importa, sempre encontramos pessoas que muitas vezes moram ao lado das igrejas e nunca tiveram a oportunidade de experimentar Deus e confessar Jesus como único e suficiente Salvador. 

Só para complementar, é ai que as igrejas recentes, voltadas extremamente a prosperidade, se achegam e ganham espaço nas cidades, iludindo muitas vezes as pessoas, levando a elas um evangelho vazio com objetivo somente de manifestações sobrenaturais e de prosperidade. 

Sei que muitas coisas não foram colocadas, mais em tese essa é a síntese que pude perceber.
Devemos rever conceitos e acima de tudo, pregar a Palavra fiel e verdadeira de Deus até os confins da terra.

Obrigado por você compartilhar disso comigo.

Em Cristo, 
William Costa.



Um comentário:

  1. Irmão William. Tenho minhas convicções doutrinárias e que tbm em muito diferem das diversas denominações evangélicas que temos no Brasil. No entanto, a bíblia fala da multiforme graça de Deus, ou seja, das muitas formas da graça de Deus. E isso é muito mais do que os limites estratégicos de cada denominação. Compartilho sim com você essa preocupação do "por que" desta falta de atuação de sua Convenção, no caso a Batista em alguns lugares, mas precisamos ver a Igreja de Jesus (que o escritor de Hebreus chama de UNIVERSAL ASSEMBLÉIA DOS SANTOS) além dos termos denominacionais, rudimentos doutrinários etc.. E nos vermos como uma única Igreja. A questão de ser ou não tradicional ou pentecostal (eu sou pentecostal) tem sua importância mas a grande questão é baseada inicialmente no plano de Salvação e o desenvolvimento deveria ser o segundo passo..
    Mas enfim, compartilho com você a necessidade que temos de levar a Palavra de Deus e denominações mais estruturadas e centenárias, em tese, deveriam ter maior preocupação com o tema.

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