sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O plano que Deus tinha para mim. [ Feliz Ano Novo ]


Início de 2012, resultado do vestibular da UFPA, fiquei na porta, não saiu meu nome no listão. 

Tudo pronto, tinha conseguido convencer parte da família, da necessidade que eu tinha de ir para São Paulo, arrumar um emprego, e dar prosseguimento a meus estudos. 

Segunda chamada, ou seja, a repescagem do vestibular da UFPA, estava tão próximo, mas meu nome novamente, não saiu. 

Comprada as passagens, dia 24 de Março, para Manaus e no dia 07 de Abril, para São Paulo. Nova vida, recomeço.

Terceira chamada, ou seja, a repescagem da repescagem do vestibular da UFPA, que saiu no dia 16 de Março, e lá estava meu nome... William Costa da Silva, classificado e aprovado, ou seja, consegui.

Percebeu?

Até então os meus planos eram os MEUS PLANOS, e não os planos que Deus tinha pra mim. Eu me preparei, orei, chorei, apresentei a Deus duas opções, a minha ida, e o jornalismo. Mas não confiei, comprei a passagem, me preparei para ir, e no final, não aconteceu como eu queria. O tempo de Deus para mim, no sonho de cursar jornalismo, tinha chego, não foi na primeira e nem na segunda lista, mas veio na terceira, o tempo que Ele queria, para mostrar quem é que decide, já que eu havia deixado nas mãos dEle e mesmo assim, fui caminhando paralelamente, com meu plano.

Outros momentos aconteceram, mas em especial esse, eu queria compartilhar com você amigo leitor, para que percebas que focar no alvo, que é Cristo, é fundamental para chegarmos a qualquer lugar, na plenitude de seus planos, que são infinitamente maiores e melhores do que pedimos ou pensamos.

Feliz Ano Novo, e que 2013, seja o melhor ano da sua vida. Tome posse e entregue-se ao Pai, só ele sabe o que é melhor pra mim e pra você. 

Aleluias!


Calúnia, Difamação e Injúria

CÓDIGO PENAL BRASILEIRO

CAPÍTULO V DOS CRIMES CONTRA A HONRA

=> Calúnia

Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

§ 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.

§ 2º - É punível a calúnia contra os mortos.

Exceção da verdade

§ 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo:

I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível;

II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do art. 141;

III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível.

=> Difamação

Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:

Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

Exceção da verdade

Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

=> Injúria

Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:

Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

§ 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena:

I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;

II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.

§ 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes:

Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.

§ 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião ou origem: (Incluído pela Lei nº 9.459, de 1997)

§ 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

Pena - reclusão de um a três anos e multa. (Incluído pela Lei nº 9.459, de 1997)



É crime, viu irmão(a), mesmo na igreja
Então vai orar, ao invés de ficar falando mal de seu irmão, por ai...

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Eu repudio!

Eu declaro hoje total repúdio às “igrejas” Mundial do Poder de Deus, Universal do Reino de Deus, Renascer em Cristo e suas práticas. Tais “igrejas” tem propagado uma “teologia” longe de ser bíblica.

Sou membro de uma igreja cristã histórica que tem sua origem (como instituição) na reforma protestante e uma das lutas dos mártires dessa reforma era contra as indulgencias (apenas uma das práticas abomináveis das igrejas citadas acima) da igreja católica na idade média, que nada mais são do que o pagamento por bênçãos. Isso é inaceitável e não tem nada a ver com o evangelho real.

Se você pertence a uma dessas igrejas, infelizmente você pode estar sendo enganado e isso acontece por deixar que outros (“apóstolos”, “bispos”, “pastores” e etc.) interpretem a bíblia por você. Desde o início deste mês tenho orado para que você tenha seus olhos abertos, mas isso só acontecerá se você ler e tentar entender a palavra de Deus.

Jesus não promete prosperidade financeira, pelo contrário quando vemos a história de Zaqueu (Lc 19.1-10) percebemos que ao seguir a Jesus ele perde dinheiro em vez de ganhar. Eu não sigo a Jesus pelo que ele pode me dar (inclusive a vida eterna), mas sigo-o porque creio que ele é nosso criador e apesar da nossa rebeldia (viver desagradando-o com nosso pecado) ele se entregou em nosso favor, nos salvando de nós mesmos. A vida que vivo hoje é abundante porque ela é plena, cheia de sentido e me sinto completo com Jesus ao meu lado, apesar de ainda possuir muitas imperfeições, a cada dia ele está transformando-me.

Se você possui dúvidas eu posso conversar com você, não vou interpretar a Palavra de Deus para você, mas vou mostrar o caminho para que você tire suas próprias conclusões. Qualquer coisa é só me chamar via mensagem.
Deus abençoe você e lhe capacite com o Espírito Santo para entender sua Palavra.

"Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição." (2 Tessalonicenses 2:3)


Cedido gentilmente por André Dickson

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Canso... eu cansei.

Canso com o discurso repetitivo e absurdo dos que mercadejam a Palavra de Deus.

Já não agüento mais que se usem versículos tirados do Antigo Testamento e que se aplicavam a Israel para vender ilusões aos que lotam as igrejas em busca de alívio.

Essa possibilidade mágica de reverter uma realidade cruel me deixa arrasado porque sei que é uma propaganda enganosa.

Canso com os estereótipos pentecostais.

Como é doloroso observá-los: sem uma visitação nova do Espírito Santo, buscam criar ambientes espirituais com gritos e manifestações emocionais.

Não há nada mais desolador que um culto pentecostal/neopentecostal com uma coreografia preservada, mas sem vitalidade espiritual. Cansei, inclusive, de ouvir piadas contadas pelos próprios pentecostais sobre os dons espirituais.

Não, não me afadiguei com Deus ou com minha vocação.

Continuo entusiasmado pelo que faço; amo o meu Deus, bem como minha família e poucos amigos.

Canso com essa mentalidade pequena, que não sai das questiúnculas, que não concebe um exercício religioso mais nobre; que não pensa em grandes temas.

Canso com gente que precisa de cabrestos, que não sabe ser livre e não consegue caminhar com princípios. Acho intolerável conviver com aqueles que se acomodam com uma existência sob o domínio da lei e não do amor.

Canso com as vaidades religiosas.

É fatigante observar os líderes que adoram cargos, posições e títulos.Não suporto ouvir que mais um se auto-intitulou apóstolo.

Decidi lutar para não atrofiar o meu coração.

Mudar a sua agenda; romper com as estruturas religiosas que sugam suas energias; voltar ao primeiro amor. Jesus afirmou que não adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma.

Ainda há tempo de salvar a nossa.




Cedido gentilmente

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Aos católicos com amor.

Bem, basta sentir o cheiro de maniçoba em algumas partes da cidade pra saber: tá chegando o círio. Gosto do movimento da cidade (sou urbano), das pessoas enfeitando as casas, as ruas.


Queria lembrar que o bom mesmo seria se esse espírito de devoção, amor, solidariedade e fraternidade se repetissem dia a dia. Lembrem-se que a verdadeira religião, segundo a Bíblia na carta de São Tiago, é fazer o bem, guardar-se da corrupção, manter o coração puro. É chato ver gente que trata os outros mal, patrão que explora o funcionário, empregado que roupa o patrão, pai que negligencia os filhos, irmão que maltrata o outro e por aí vai, na semana, no dia do círio fazer cara de piedoso.



Coração puro não é uma roupa de festa que se usa anualmente, mas uma roupa intima que se usa todo dia e precisa estar sempre sendo limpa.


Agradeço por conhecer irmãos de fé católica que trazem consigo alma limpa pela mensagem de Cristo e mente devota ao Senhor.


Desejo que todos aprendamos a lembrar da boa notícia do evangelho todos os dias.


P.S.: Quem quiser me convidar para o almoço de domingo ou sábado, ou qualquer outro dia, sinta-se à vontade.



Por Diego Gatinho.

Cuidado: Estou em Obras!

Está tudo bagunçado, tudo fora do lugar! Vem com calma, cuidado, estou em obras!

Passando pelas ruas do Rio de Janeiro hoje, e enfrentando nosso tradicional engarrafamento, pude notar a quantidade de máquinas derrubando prédios e plainando terrenos. A Copa do Mundo está chegando e depois as Olimpíadas e para se adequar a tudo isso muitas mudanças estão sendo feitas.

Pessoas e estabelecimentos sendo realocados; ruas sendo mudadas de direção; avenidas alargadas; o trânsito caótico. Nesse momento a única coisa que vemos é poeira para todos os lados, barulhos de britadeiras a todo vapor e estresse, muito estresse.
 
Enquanto contemplava toda essa paisagem de bagunça aparente, comecei a pensar que o mesmo acontece em nós quando estamos EM OBRAS!
 
Oramos e pedimos a ajuda de Deus para melhorarmos como pessoas, como filhos, para evoluirmos em nossos ministérios e, de repente o mundo vira de cabeça para baixo. Desesperamos-nos porque só vemos a bagunça, os problemas, a poeira e os entulhos e esquecemos que é necessário que muita coisa saia do lugar e seja ajeitada para que se erga um novo prédio, para que se edifique uma nova estrada.
 
Isso me faz lembrar o Profeta Jeremias descendo a casa do oleiro para ser refeito, pois Àquele que faz, desfaz e refaz.
 
Ser um novo vaso, uma nova edificação, alguém melhor, implica necessariamente em quebra-quebra. A estrutura precisa ser melhorada, o alicerce fortificado, pois chegará o tempo da inauguração, e ninguém merece inaugurar algo velho, né?
 
Sua vida está um caos? Você está em obras.
 
Você pode olhar e ver um monte de entulhos, tijolos e areia para todos os lados, mas o Senhor enxerga a obra prontinha, linda, limpa e pronta para ser usada.
 
Não permita que haja desvio de verbas nesta construção. Mantenha o foco, seja fiel até o fim, pois de “grau em grau e de glória em glória, nós caminhamos para a estatura de varão perfeito” (Paulo aos Coríntios e Efésios) e, naquele grande dia eu quero estar pronto para poder dar o melhor de mim, o melhor do que fui feito para fazer.
 
Ansiedade e domínio próprio serão muito trabalhados nestes dias, preste muita atenção nestas áreas da sua vida, e siga adiante para o alvo que é Cristo.
 
Na paz d’Aquele que é o Criador e idealizador desta linda obra que é você.

Felipe Heiderich
Pastor e apresentador de TV

Fonte: Escolhi Esperar
Foto: Google

Um presente chamado Sexo


Você se lembra quando você era criança e a ansiedade tomava conta de você na época do Natal? Eu não sei se sua família tem o costume de dar presentes nesta época do ano, mas a minha tem. Eu lembro que eu pedia algo de presente para o meu pai, um lego, um par de patins, uma bicicleta ou um video game e ficava sofrendo de ansiedade até o dia do Natal.

As dúvidas eram: O que eu vou ganhar? Será que eu vou gostar? Será que eu agüento esperar até o dia do Natal?
Quem nunca viveu uma situação como esta?

Imagina que seus pais, lá para o dia 05 de dezembro, saiam para fazer compras e deixe você em casa, pois não querem que você veja o que eles vão comprar. Depois de horas fora de casa eles retornam, com sacolas contendo caixas envolvidas por lindos papéis de presente.

Os seus pais entram no quarto deles e escondem todas aquelas caixas. Seu coração chega a acelerar ao saber que aquilo que você vem sonhando a meses pode estar dentro da sua casa, porém faltam ainda 20 dias para você poder usufruir do seu presente, vinte dias que mais parecem 20 anos.

Até que um dia seus pais saem e deixam você sozinho em casa. Assim que eles fecham o portão e aceleram o carro, sua mente só consegue focar em uma coisa: “O presente”. Você tenta assistir TV, porém você não consegue se concentrar, pois sua cabeça está lá no quarto dos seus pais.

Até que você decide ir lá só para dar uma espiada no presente. Você procura, sobe em uma cadeira, deita no chão para olhar em baixo da cama, até que você acha. Uma caixa com uma etiqueta com o seu nome. É o seu presente.

Você passa a mão nele para tentar descobrir o que é, mas o temor toma conta de você, a voz da sua consciência berra: “Pare, isso não é correto, espere o tempo certo”. Você devolve o presente ao lugar dele e volta para a sala se sentindo culpado.

Alguns dias depois, uma nova oportunidade surge. Pais fora de casa. Você e o presente sozinhos novamente. Você corre direto para o quarto, desta vez você já sabe onde está. Porém passar a mão já não satisfaz a curiosidade. Dai você pensa: “Vou abrir só um pouquinho para olhar dentro”. Você dá uma olhadinha lá dentro, mas logo pára, pois a voz da consciência novamente te ataca.

Na próxima oportunidade que você de ficar sozinho com o seu presente, você não agüenta e abre ele, brinca com ele, passam um tempo juntos. Depois de brincar aquela voz vem mais alta e a culpa mais forte do que nunca.

No dia do Natal, quando o seu pai te entrega o seu presente, você é obrigado a forçar uma expressão de surpresa.

    "Minha querida irmã, será que o seu marido, na noite de núpcias, terá que fingir uma cara de surpresa? Meu querido irmão, será que a sua esposa, na grande noite da vida de vocês, terá que fingir uma expressão de surpresa? Pois o grande presente já está “usado” e com um valor muito menor do que ele deveria ter?"

Sexo é um presente de Deus para nossas vidas, é a celebração do amor no casamento. Ele nos abençoou com algo, que além de nos dar a oportunidade de ter uma família (procriação), nos possibilita SER UM com o nosso cônjuge. E a benção maior é que tudo isso foi brilhantemente regado de muitoooooo prazer pelo nosso Criador.

Nós poderíamos comparar o Sexo a um remédio, pois ele pode fazer muito bem para sua vida, pode ajudar você a ter saúde, porém, se usado na hora errada e na quantidade errada pode te MATAR. Por isso, escolha esperar pelo tempo de Deus para sua vida. Nunca se esqueça que o tempo dEle é perfeito.

Fonte: Jesus Copy

ORE PARA ENCONTRAR, NÃO ENCONTRE PARA ORAR


Um dos grandes erros que o jovem tem cometido, em sua vida sentimental, é iniciar uma busca por um(a) companheiro(a) e ao encontrar alguém que os agrade, começam a orar por esta pessoa.

O problema deste método de escolha é que a busca pela “pessoa certa” é feita carnalmente, e depois de termos escolhido com os olhos deste mundo, pedimos “ajuda do céu” para que este relacionamento de certo.

O método que Deus nos propõem é: Ore e depois escolha.

Quando estamos em um processo de oração, em favor de nossa vida sentimental, Deus faz com que as pessoas certas, para nós, se destaquem ao nossos olhos, e as pessoas erradas passem desapercebidas.

Em Genesis 24, Abraão pede para seu servo ir até a cidade onde os parentes dele vivam, afim de escolher uma esposa para seu filho. O servo pega 10 camelos, enche-os de presentes e sai em busca da “pessoa certa” para Isaque. Veja o método de escolha que este sábio homem usa:

11. Quando o empregado chegou, fez os camelos se ajoelharem perto do poço, fora da cidade. Era de tardinha, a hora em que as mulheres vinham buscar água. 12. Aí ele orou assim: — Ó Senhor, Deus do meu patrão Abraão, faze com que tudo dê certo e sê bondoso para o meu patrão. (Gênesis 24:11-12)

Ele para diante do lugar onde as moças passavam, e antes de escolher, ele orou. E a Bíblia diz no verso 15 que ele nem havia terminado a oração e Rebeca apareceu para pegar água.

É no meio de nossa vida de oração, é durante o nosso clamor, que Deus vai atrair os nossos olhos a aquele(a) que Ele sonhou para nós.

A oração não apenas nos ajuda a fazer a vontade de Deus, mas também a negar a nossa própria. Ela cega nossos olhos carnais, que querem nos atrair a caminhos de morte, e abre nossos olhos espirituais que nos levam a vida abundante que Ele tem preparado a nós.

A Palavra de Deus é muito clara em Jeremias 17:9 ao dizer que o nosso coração é enganoso, por isso, não espere que seu coração se envolva com alguém para você começar a buscar a Deus, mas comece a buscar a Deus e deixe que Ele encontre para você alguém segundo o coração dEle.

Portanto, ORE para ENCONTRAR, não ENCONTRE para ORAR.

Pr. Doulgas Gonçalves

Fonte:  jesuscopy.com

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Eu me bullynei

Muito tem se falado sobre bullying estes dias. Seja na escola na igreja, em casa, rua ou trabalho, nós estamos em sociedade e por isso sujeito às “brincadeiras” dos outros.

Uma coisa é certa: “Você nunca estará livre do bullying”. Seja nas brincadeiras dos amigos mais chegados, seja nas piadinhas dos familiares intrometidos, ou seja, no seu caso mais grave em escolas e trabalhos onde a “brincadeira” vira algo sério e muitas crianças sofrem e muito por causa disso.

Se você é solteiro, haverá a cobrança para namorar. Se está namorando, perguntarão quando é o casamento. Depois de casados o questionamento virá para ter um filho. Mesmo com um filho nos braços perguntarão: “eu ai, quando vem o segundo”?

Esse tipo de bullying nós devemos estar preparados. Ou pelo menos fazer aquela cara de paisagem com aquele sorriso amarelo se perguntando: “poxa, vida, mais um querendo saber de respostas que eu mesmo ainda não sei”.

Mas o Bullying que quero mostrar hoje não é o recebido pelos outros, mas feito por você mesmo.

Aquele Bullying que você se faz passar quando não consagra seus olhos, e os põe em algo que não edifica. Você está se adulterando. Ou aquele bullying que te faz ficar horas na frente do espelho dizendo o quão gordo você está ou o quão ruim está sua aparência, baseado num conceito de beleza impossível de ser alcançado, estipulado pela sociedade pós-moderna.

Não é errado se cuidar, pelo contrario, você deve cuidar e muito bem do corpo que Deus te deu, mas a sua alegria precisa existir mesmo que você não tenha o cabelo do Tom Cruise, o nariz da Nicole Kidman ou o corpo de um supermodelo. Apesar de ter que se cuidar a sua alegria tem que vir do SENHOR.

Se regozijar no Senhor, é um dos maiores benefícios que um cristão pode ter nesta terra. Saber que em mesmo a dias de caos, sua fé está firmada numa rocha inabalável, e é por isso que a Bíblia nos incita tanto a sermos felizes:

“Alegrai-vos no Senhor, outra vez digo: Alegrai-vos” Fp 4.4.

Tire forças da alegria que vem do Senhor:

“A Alegria do Senhor é a nossa força.” Ne 8.10.

Cuidado com o auto-bullying ou autoflagelação. Foque nos pontos positivos. Vigie os teus olhos, valorize o templo do Espírito Santo que é o seu corpo e cuide bem dele.

E seja feliz, pois o bullying vindo dos outros, infelizmente sempre tereis convosco, até o grande dia, quando iremos morar no céu e lá não haverá mais dor, nem ódio e nem rancor.

Na paz d’Aquele que fica feliz em nos ver alegres.


Felipe Heiderich
Pastor e apresentador de TV
Twitter: @FelipeHeiderich


Fonte: Escolhi Esperar

terça-feira, 14 de agosto de 2012

O desejo de Deus pela plenitude e integridade.

... eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente. (Jesus)





Precisamos valorizar a necessidade de compreender o motivo pelo qual eu e você existimos ou mesmo que tudo existe. Ao menos a parte que nos cabe em nossa finitude. Pois, a revelação de Deus para nós é dada, através de muitas formas e principalmente através de sua palavra, para que tenhamos consciência de que temos um propósito em nossa existência. Não há acaso. Não há relatividade. Existe, sim, assertividade nesta busca. E creio se buscarmos de todo coração encontraremos.

As palavras de Jesus, ao mesmo tempo em que demonstram um exemplo de ser humano totalmente consciente do propósito pelo qual existe, ainda, por meio de sua divindade, nos convoca a compreendermos também nossa. Ele centraliza nele a nossa existência e a sua plenitude. Portanto, precisamos nos valer de um princípio: o autoconhecimento é teocêntrico, na medida em que sua natureza essencialmente se revela cristocêntrica. E nas palavras de um filósofo cristão diz-se que o “autoconhecimento bíblico implica que toda a nossa visão de mundo e da vida precisa ser reformada em um sentido cristocêntrico; assim, toda e qualquer visão dualista da graça comum, que separe essa última de sua visão verdadeira raiz e centro religioso em Cristo Jesus, deveria ser rejeitada, em qualquer princípio”.

O chamado a plenitude é um chamado a integridade. E como viver a integridade sem percebê-la na consciente obediência, na ingênua confiança, na franca fé?

A libertação ilumina. O arrependimento faz-nos volver tudo o que somos, temos e vivemos ao numinoso. O amor de Deus extrovertidamente se fez perceptível em Jesus e nos sinais do reino entre nós, por meio do seu espírito santo.

De uma maneira de compreender a vida, a nenhuma outra maneira de compreender a vida. Eu convoco você a perceber que a realidade é centrada em Jesus. Não existe jeito mais pleno e esclarecedor. Perceber, saber e compreender tudo por meio desta pessoal que é em triunidade a essência de absolutamente tudo.

Cedido Gentilmente por Luiz Henrique Carvalho que é missionário mobilizador no Pará e Amapá, da Junta de Missões Mundiais.

domingo, 12 de agosto de 2012

Pai

E disse: Um certo homem tinha dois filhos;

E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.

E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.

E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.

E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos.

E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.

E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!

Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;

Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.

E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.

E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.

Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;

E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;

Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.

E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.

E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.

E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.

Mas ele se indignou, e não queria entrar.

E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;

Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.

E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas;

Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.

Lucas 15:11-32

Feliz Dia dos Pais.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O repertório de um 15 anos evangélico.


Olá, quero compartilhar uma situação que vivi nessa semana.

Fui convidado para ser mestre de cerimônia em um baile de debutante evangélico batista tradicional, mesmo sem nunca ter feito antes, aceitei e fiquei responsável pela programação do evento, com exceção da parte musical, que ficara por conta de um DJ.

No sábado, dia do baile, marcamos às 19h para estarmos no local do evento, onde às 20h a debutante começaria a recepcionar os convidados. Assim fora planejado. Mas as 19h05 fui comunicado de que o DJ não se faria presente no baile.

Arrumar uma seleção de músicas para um 15 anos evangélico, em minutos seria uma tortura, e foi, copia e cola algumas pastas de música dos cantores que se encontravam em meu HD e vai para a festa, ainda deu tempo de baixar 1 valsa.

Mais problemas, ao chegarmos no local do evento, ajustes rápidos e no avançar da hora, coloco para tocar o CD do Thalles Roberto e segue durante todo o cerimonial, como música de fundo e ambiente.
Não teve a valsa, até aí tudo bem, no final da festa, na hora de desarrumar o equipamento de som, o responsável (membro da Assembléia de Deus Tradicional) pelo mesmo, chegou e me disse: - Não entendi nada dessas músicas de vocês.

Fiquei a pensar... e respondi é assim mesmo, um dia o pastor da sua igreja vai liberar. Instiguei o homem com vara-curta. Ele contra-argumentou: - Sabe quantos diáconos existem no campo da nossa igreja? São 43 diáconos, se ele autorizar, ele está fora, nunca, na nossa igreja não.

Eu em meu direito de resposta, afirmei que iria sim liberar, era só questão de tempo.

Desmontagem do equipamento avançando, ele, o responsável pelo som, comentando alguns eventos evangélicos da qual tocará, como foi, quais igrejas foram, os cultos, o mover do Espírito Santo e tal, e disse mais: - Hoje foram as piores músicas que tocaram em meu som.

Pronto, o homem me calou naquele momento.

- O que foi aquilo?  Aceito que não poderia ter sido uma das melhores escolhas, mas a debutante gostou.

Queria entender, se o problema está na doutrina da igreja, no gosto pessoal ou no ritmo da música, para aquele homem ter se ‘enojado’ com o repertório improvisado que fora colocado.

Ao meu ver, Thalles Roberto canta a Palavra de Deus, na mesma proporção que clássicas cantoras pentecostais, e inclusive fala em línguas estranhas em algumas de suas músicas.

Penso desde então:

Quais influências a música, com seus estilos, ritmos e variações, tem causado frente às igrejas (ou aos membros que a compõe)?

Quais os ‘muros’ existentes para uma denominação exaltar o Forró e extirpar o Pop-Rock ?  

* Lembro que, não estou entrando no mérito do que é ou não é Louvor Congregacional, mas de que música pode e que não pode entrar e ser ecoada ou entoada na igreja.

Por William Costa.
@WCosta2

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Como seria minha vida se eu não acreditasse em Deus?

Outro dia me surpreendi me perguntando como seria minha vida se eu não acreditasse em Deus. Em termos positivos, quis saber a respeito da função de Deus em minha vida (já sei, você vai dizer que reduzi deus a uma coisa e estabeleci com ele uma relação mecânica e funcional, mas deixa pra lá, você vai ver que não é isso, só estou usando a melhor palavra que achei). O primeiro impulso foi na direção da questão ética: Deus é minha matriz de certo e errado, bem e mal. Há muita coisa que faço e deixo de fazer na vida por acreditar que Deus é um padrão a ser seguido ou obedecido, não necessariamente por causa de Deus em si, mas a bem de quem o obedece ou segue: algo como seguir as orientações de um manual de instruções – você pode fazer do seu jeito, mas a coisa não vai funcionar, e o resultado não é que o manual vai ficar triste ou bravo com você, mas que a coisa não vai funcionar mesmo.

Logo depois desta conclusão rápida, me pareceu óbvio que Deus não seria a única alternativa para que eu tivesse uma orientação ética: os ateus e agnósticos também têm sua ética. O passo seguinte foi imaginar que outra função Deus ocuparia em minha vida além da referência ética.

Provavelmente você afirmaria o óbvio: Deus é aquele que cuida de mim, me protege, provê para o meu bem e minha felicidade. Embora eu acredite nisso, na verdade, não me basta, pois a vida está cheia de acontecimentos que me induziriam a acreditar exatamente o contrário. Caso eu dissesse a um cético que Deus é como um pai, mas um pai todo-poderoso que cuida de mim, certamente eu seria bombardeado de perguntas. Como disse Robert De Niro: “Se Deus existe, ele tem muito o que explicar”. Além disso, estar sob o cuidado de um superprotetor não é a razão porque acredito em Deus: de fato, abro mão de ser protegido – minha solidariedade com a raça humana não me permite esperar melhor sorte do que a das crianças abandonadas, dos enfermos crônicos, dos miseráveis e vitimados pelas atrocidades dos maus. Ou Deus protege todo mundo, ou a proteção não serve como fundamento para a crença nele.

A idéia de um ser lá em cima fazendo e acontecendo aqui em baixo, como um mestre enxadrista que faz dos seres humanos peças num tabuleiro cósmico nunca me agradou. Mas mesmo assim, acredito nisso: sou daqueles que acredita que Deus está no controle do universo e da história. O que quero dizer é que não acredito em deus como se as coisas que acontecem ou deixam de acontecer fossem resultado de decisões divinas, do tipo: vou dar este emprego pra ele? vou curar esta criança? vou dar este câncer de mama para ela? vou fazer com que eles se casem?, e assim por diante, como se Deus fosse uma máquina de decisões que não para nunca e afeta tudo quanto existe em tudo quanto é lugar em relação a todo mundo.

A maneira como percebo Deus é mais ou menos como percebo o sol: ele simplesmente está lá. Acredito em Deus mais ou menos assim: Deus está, ou se preferir, Deus é. Assim como o sol irradia seu calor sem cessar, também Deus afeta tudo em todo lugar em relação a todo mundo. O sol não precisa tomar decisões: ele simplesmente está lá. Assim também em relação a Deus.

É verdade que nem todas as pessoas e nem todos os lugares são afetados pelo sol, e também que as pessoas e lugares que são afetados pelo sol experimentam o sol de maneira diferente e com conseqüências as mais variadas. Mas não por causa do sol. O sol está sempre lá e é sempre do mesmo jeito. O que muda é a realidade sobre a qual o sol incide: se a pessoa está à sombra é afetada de um jeito, se está descoberta é afetada de outro; o fruto do topo da árvore é afetado de um jeito, escondido entre as folhas, de outra; a água do lago é afetada de um jeito, empoçada, de outro; uma planta em boa terra e irrigada é afetada de um jeito, em solo ruim e seca, de outro. O sol está sempre lá e do mesmo jeito, aqui embaixo é que as coisas são diferentes.

Assim também em relação a Deus. Ele é, e sempre do mesmo jeito, as condições que lhe são dadas é que mudam: uma criança sozinha na rua e outra num ambiente familiar de afeto e amor; um homem que aproveitou bem suas oportunidades de estudo e formação profissional e outro que não teve a mesma sorte; alguém com uma doença congênita e outra pessoa com propensão atlética; a periferia do Haiti e o condomínio na Califórnia. Deus é, e sempre o mesmo, fluindo de maneira plena e equânime sobre tudo e todos, em todo tempo e lugar. As realidades sob sua influência é que são distintas. Por esta razão as conseqüências de sua influência são diversas e jamais podem ser padronizadas.

Já imagino o que você está pensando. Você acha que acabei de tirar a dimensão pessoal de Deus, e passei a tratar Deus como uma força ou uma energia. Faz sentido, mas tenho uma saída. A diferença entre Deus e uma força ou energia é que as forças e energias não afetam dimensões pessoais. Por exemplo, não é possível prescrever 30 minutos de banho de sol para adquirir capacidade de perdoar, 20 minutos de banho de chuva para se livrar do vício de mentir, ou 45 minutos de banho de luz para se encher de compaixão. Essas coisas: amor, perdão, misericórdia, justiça, solidariedade, pureza de coração, alegria e saudades são atributos pessoais, relativos a seres conscientes, auto-conscientes, com capacidades afetivas-emocionais, intelectuais e racionais, e volitivas. Por esta razão, o sol é apenas uma metáfora – incompleta, como toda metáfora – para Deus.

Deus não é uma energia ou uma força impessoal, mas o Ser–em–Si, fundamento pessoal de toda a realidade existente. Como disse São Paulo, apóstolo: em Deus somos, nos movemos e existimos.

Dallas Willard me ajudou muito a compreender isso quando afirmou que a principal maneira como somos afetados por Deus é através de “pensamentos e sentimentos que são nossos, mas não tiveram origem em nós”. Esta é minha experiência de Deus. Continuo acreditando que Deus está no controle de tudo, é livre para tomar decisões e afetar a realidade conforme sua vontade, cuida de mim e de todo mundo, faz e acontece na história e nas minhas circunstâncias, dispões de pessoas para a vida e para a morte, e o que mais você quiser ou considerar necessário atribuir como capacidade e direito a alguém que seja chamado Deus, afinal, por definição, Deus é incondicionado e ilimitado. Mas todas estas coisas atribuídas a Deus me são imponderáveis e inacessíveis. O que me afeta de fato é que crendo em Deus e conscientemente me submetendo a Ele, experimento pensamentos e sentimentos que são meus, mas não têm origem em mim. Sou levado a um estado de ser ao qual jamais conseguiria chegar sozinho. Deus é meu interlocutor amoroso. Deus é meu companheiro de viagem.

O que acontece fora de mim, se Deus faz ou deixa de fazer, se foi ele quem fez ou deixou de fazer, não me diz respeito, minha razão não alcança, e, portanto, não é objeto de minha preocupação para caminhar pela vida. Mas o que acontece dentro de mim, isso sim, é tudo quanto eu tenho e me basta. Tudo quanto tenho para orientar a minha peregrinação existencial são sentimentos e pensamentos que são meus, muitos deles que não tiveram origem em mim. Isso é questão de fé. E essa é a minha fé: estou sob Deus, suplicante e humildemente dependente de seu amor para me tornar tudo quanto estou destinado a ser, independente do que me possa acontecer.

A mim me basta saber que em pastos verdejantes às margens de águas puras e cristalinas, ou no vale da sombra da morte, nada preciso temer, pois Deus está comigo, refrigerando-me a alma, guindo-me pelos caminhos da justiça por amor do seu nome. A mim me basta saber que se Deus é por mim, ninguém pode ser contra mim, pois nada pode me separar do amor de Cristo: nem tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada, pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Não sei como seria minha vida se eu não acreditasse em Deus. Muito menos se Deus não acreditasse em mim. E nem quero saber.

Ed. R. Kivitz

Fonte: Blog René Kivitz

domingo, 29 de julho de 2012

A Igreja Clama Por Melhores Pastores

[bompastor.jpg]O PROBLEMA

É possível que uma congregação inteira fique insatisfeita com o seu pastor, a ponto de desejar, ardentemente, a sua substituição? Essa pergunta, à primeira vista, parece ridícula e sem fundamento, isto porque, a priori, o pastor foi ungido pelo Senhor Jesus Cristo para o santo ministério e, consecutivamente, foi considerado digno da confiança do pastor-presidente que o designou para essa função. Dessa forma, a própria insatisfação, em si, seria considerada uma atitude reprovável; mais do que isso: tal atitude poderia ser a manifestação de crentes que sucumbiram às influências de Satanás, o grande semeador de contendas.

Há quem diga que, nos primódios do protestantismo no Brasil, a figura do pastor gozava de uma maior autoridade sobre o rebanho, que aceitava, sem contestação, a sua decisão. Os congregados orbitavam em torno do pastor como planetas regidos por um lei inquebrantável. Protesta-se que hoje a situação não é mais a mesma. Frequentemente o pastor tem de lidar com membros contenciosos, e até obreiros, que lhe resistem abertamente, desprezando completamente a sua superioridade eclesiástica.

Ainda que não abertamente, percebe-se que atualmente há um conflito em andamento em várias igrejas. De um lado os membros reivindicam o direito de participar das decisões da igreja, o direito de serem ouvidos. Há um forte clamor por uma igreja mais democrática, por uma administração mais participativa. Há cristãos que não querem mais se submeter passivamente a tudo que o pastor determina. Eles exigem sempre uma razão. Do outro lado, há os pastores, que não admitem perder terreno para os membros. Não abrem mão de terem sempre a palavra final e não aceitam serem contrariados. Sentem-se confortáveis em serem líderes autocráticos. Acham que o pastor que tenta agradar a maioria destrói a si mesmo; acham que ceder às crescentes exigências dos membros mina completamente a autoridade do pastor. Há muitas igrejas vivendo sob essa tensão que, às vezes, é quase insuportável.

É uma guerra fria, na qual, um tenta prevalecer sobre o outro. Quando insatifeitos, os membros torcem pela destituição do pastor. Esse último, por sua vez, sonha com o dia em que os contenciosos mudarão para outra congregação, deixando-o, assim, em paz.

E agora? Quem está com a razão?

Talvez a melhor forma de analisar esse conflito seja atingir as causas, não secundárias, mas primárias do seu surgimento, as quais, uma vez conhecidas, possibilitarão o apontamento de soluções mais eficazes. Realmente, é verdade que, quando se conhece a causa de uma doença, torna-se mais fácil achar a sua cura.

São dois os fatores preponderantes que colaboraram para o surgimento do abismo relacional entre os pastores e membros:

AS CAUSAS DO PROBLEMA

1) O advento da igreja pós-moderna.

2) O crescimento das igrejas

Quanto ao primeiro fator, deve ser dito, primeiramente, que não há dúvida quanto à honradez, à sinceridade e ao caráter ilibado de grande parte dos pastores que são designados como dirigentes de congregação por seus pastores-presidentes. São servos de Deus que têm dedicado suas vidas em prol do Evangelho. Quanto aos mais idosos, a Igreja do Senhor Jesus Cristo é mais do que grata pelo trabalho pioneiro, prestado por eles, há décadas atrás.

Entretanto, a sociedade pós-moderna globalizada, multicultural, secularizada, cética e pluralista tem exigido do pastor um aperfeiçoamento mais abrangente, em diversas áreas (espiritual, cultural, intelectual, psicológica, etc.)

O livro “O Pastor Pentecostal – Um mandato para o Séc. 21” (Edições CPAD) fala sobre a necessidade de lidar com mudanças: “Já não vivemos nos dias de antigamente, quando o pai trabalhava, a mãe ficava em casa, as crianças faziam suas lições de casa depois da escola e todos iam juntos à igreja no domingo. A era da informação mudou a maneira como as pessoas trabalham e vivem. O mundo de hoje não é como o de nossos pais. A época em que vivemos não é o que aprendemos em institutos bíblicos ou nos seminários.”

Continua o livro: “As mudanças têm afetado drasticamente a igreja. Em muitos casos achamos difícil enfrentar o fato de que as circunstâncias mudam. Muitas vezes, em nosso zelo de nos manter fiéis a uma mensagem imutável, não percebemos que estamos nos dirigindo a um mundo mutável. Pastores e igrejas de sucesso percebem que vivem em um mundo sujeito a mudanças e adaptam a mensagem imutável a esse mundo mutável. A influência da televisão levou ao mundo para as zonas rurais. Em igrejas pequenas, mais se exige de pastores e líderes de igrejas para tentarem igualar-se aos grandes ministérios paraeclesiásticos vistos na televisão nacional. Crianças que passam a semana na escola aprendendo em computadores e divertindo-se em jogos virtuais de computador já não ficam fascinadas com o flanelógrafo na aula da Escola Dominical. Ainda que o poder de nossa mensagem seja imutável, o meio de apresentar a mensagem tem de mudar. O desafio enfrentado pelos pastores da atualidade é como lidar pessoalmente com o andamento e o impacto das mudanças, como ajudar as pessoas a lidar com essas mudanças e como controlar as mudanças em nossas igrejas”

Há pastores que ainda estão presos ao passado. Insistem em aplicar filosofias administrativas, costumes e valores que já são, por demais obsoletos e que não têm mais nenhuma utilidade para a igreja. Não se trata aqui de dizer que os cristãos têm de arrancar os "marcos antigos" e substituí-los por outros, ou trocá-los de lugar. Certamente, existem  valores que são absolutos, imutáveis e eternos, inerentes à essência do Evangelho, mas existem outros que são relativos, fortemente influenciados pela cultura de uma época, como é o caso da antiga proibição de assistir televisão. Outros princípios como a necessidade de se evitar vestes indecorosas dentro da casa de Deus, certamente permanecerão.

Também há pastores, que não obstante serem da uma nova safra, também não estão sintonizados com a nova realidade. Eles têm um formação teológica, cultural e eclesiástica muito limitada. Muitos deles são lançados de pára-quedas nas congregações por seus pastores-presidentes, sem nenhum preparo prévio. A não ser por uma intervenção miraculosa da parte de Deus, uma igreja que receba tal obreiro está destinada ao sofrimento, dada a complexidade que envolve dirigir uma congregação.

Quanto ao segundo fator - o crescimento da igreja - os chamados "campos" ministeriais eram pequenos até algum tempo atrás. Logo começaram a crescer, multiplicando, quase que exponencialmente, as suas congregações. Hoje são ministérios imensos, alguns contando com centenas de congregações. A igreja, enfim se institucionalizou, assumindo aspecto praticamente corporativo. O resultado colateral desse espantoso crescimento foi a perda do controle sobre as ações do dirigente de congregação. O pastor-presidente passou a concentrar sua atenção em problemas cada vez mais complexos e gerais, envolvendo-se em decisões do chamado "alto escalão"; decisões predominantemente institucionais e de natureza financeira, arregimentando, também, para essa finalidade um grupo considerável de pastores que passaram a dedicar seus esforços à manutenção da máquina administrativa.

Como resultado, os crentes foram deixados à mercê do arbítrio do dirigente da congregação que, por não haver um acompanhamento mais efetivo de sua liderança, vê-se livre para imprimir seus próprios valores, às vezes contrários ao da igreja matriz. O resultado, geralmente, é o jugo, o sofrimento. Comumente, a tensão surge quando os membros percebem que o seu dirigente toma atitudes que não coadunam com a filosofia administrativa do pastor-presidente. Há situações como essas que perduram por longos anos, sem o conhecimento do pastor-presidente que não tem tempo para cuidar de detalhes. Os crentes são maltrados e desrespeitados. Quando chega a denúncia ao pastor-presidente, ele não dá crédito. Acha que as reclamações são apenas murmurações sem fundamento que não comprometem a reputação do seu subordinado. Não há dúvida de que o acompanhamento das atividades da congregação, pela diretoria da matriz, certamente iria coibir muitas práticas abusivas, perpetradas por alguns dirigentes. Mas ocorre o contrário: há líderes que praticamente não se importam com o que se passa na congregação.

CONCLUSÃO
 
A situação, acima exposta, deixa claro que quando o pastor-presidente negligencia a sua obrigação de garantir a formação e designação de pastores excelentes, quem sofre é o membro comum. O trabalho constante do pastor-presidente de proporcionar aperfeiçoamento aos seus pastores e de monitorar suas atividades, certamente reduziria em muito os conflitos que surgem nas congregações.

Vive-se, atualmente, uma situação há muito profetizada pelo filósofo cristão dinamarquês Kierkegaard, o qual, em sua época, lamentou sobre a forma pela qual a religião cristã de seu país violentava o indivíduo, transformando-o em um ser despersonalizado, na grande massa disforme de seres humanos, impedindo-o de reconhecer o valor da sua própria existência, como criatura singular. É exatamente isso o que muitas igrejas estão fazendo com muitos filhos de Deus, os quais, por incrível que pareça, sentem-se, muitas vezes, solitários dentro da Casa do Senhor, abandonados por aqueles há muitos dominados por um egoísmo perverso e que estão cegos para  as desgraças alheias.

As pessoas atualmente estão mais carentes do que nunca. Elas não querem ser apenas um número; elas querem ser um SER. Isso tudo foi causado pelo crescimento da igreja, mas ainda há tempo de reverter essa situação e adotar uma política que prime pela valorização da boa relação entre o pastor e seus membros. O pastor deve ser preparado para o membro e o membro para o pastor. O resultado, certamente, seria a valorização do pastor pelo membro e também, o reconhecimento pelo pastor, de que o membro não é apenas um estatística, mas alguém que merece todo o seu carinho e atenção.



Autor: CRISTIANO SANTANA
Adaptado do Blog Cristiano Santana

A ordem no culto.


Os cultos bizarros que temos assistido em nossas igrejas e que podem ser vistos através de vídeos, numa simples busca no Youtube, constituem terríveis distorções do verdadeiro pentecostalismo. São verdadeiros fenômenos de histeria coletiva, com pessoas gritando, pulando, jogando-se ao chão e contorcendo o corpo com terríveis expressões faciais. Parecem cenas de filme de terror. Eu mesmo já tive de sair correndo de vários cultos como esses para não ser atingido pelo braço ou perna de um crente rodopiante.


Objetivando refutar essa forma de pentecostalismo, inicio hoje um pequeno estudo sobre a ordem no culto, baseado em 1 Coríntios 14.

A maioria dos crentes coríntios já tinham tido contato com religiões pagãs, antes de se converterem. Muitos deles tinham trazido para a igreja hábitos que tinham adquirido, enquanto adeptos dessas religiões, principalmente das chamadas religiões de mistério, em cujo culto os adoradores buscavam atingir momentos de êxtase,  isto é, contatos místicos com a divindade.

Esses hábitos do passado, somados a uma certa imaturidade espiritual, levaram os coríntios a abusar da manifestação dos dons espirituais, concedidos verdadeiramente pelo Espírito Santo de Deus. A emoção sobrepujava a razão, impedindo que eles desfrutassem corretamente do dom divino.  Nos cultos imperavam, soberanos,  o tumulto e a desordem.

Foi para corrigir essa situação, que Paulo deu valiosas instruções com o fim de ajudar os cristãos de Corinto a oferecer a Deus o verdadeiro culto racional, um culto com ordem e decência.

I - Princípio norteador para a participação dos crentes no culto: "Seja tudo feito para edificação"

Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação. (1 Coríntios 14:26)

A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso (I Coríntios 12:7)

Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando.  O que fala em outra língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza edifica a igreja. Eu quisera que vós todos falásseis em outras línguas; muito mais, porém, que profetizásseis; pois quem profetiza é superior ao que fala em outras línguas, salvo se as interpretar, para que a igreja receba edificação.  (I Coríntios 14:3-5)

Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, para a edificação da igreja.  I Coríntios 14:12

A palavra chave para a participação do cristão no culto é "edificação". O corpo de crentes é comparado a um edifício em construção, no qual todos os operários envolvidos devem agir tendo em vista um propósito comum. A primeira pergunta que um cristão deve fazer, antes de exercer seus dons espirituais no culto é a seguinte: "isso vai edificar minha igreja?" ou "a minha participação vai colaborar para o crescimento espiritual dos meus irmãos?" Muitos cristãos de Corinto não tinham essa consciência, quando participavam do culto, e o resultado é que a participação irresponsável deles gerava mais transtornos do que benefícios para a igreja. Muitos cristãos têm sido os responsáveis por inúmeros escândalos em nossas igrejas justamente por desobedecerem esse princípio tão valioso. São cristãos imaturos, infantis, que perdem a oportunidade de ficarem calados e acabam dizendo ou fazendo coisas em nossos cultos que acabam destruindo vidas de outras pessoas.

II- Normas para o dom de línguas estranhas

"13 Pelo que, o que fala em outra língua deve orar para que a possa interpretar.  14 Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera.  15 Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente.  16 E, se tu bendisseres apenas em espírito, como dirá o indouto o amém depois da tua ação de graças? Visto que não entende o que dizes;  17 porque tu, de fato, dás bem as graças, mas o outro não é edificado.  18 Dou graças a Deus, porque falo em outras línguas mais do que todos vós.  19 Contudo, prefiro falar na igreja cinco palavras com o meu entendimento, para instruir outros, a falar dez mil palavras em outra língua.  20 Irmãos, não sejais meninos no juízo; na malícia, sim, sede crianças; quanto ao juízo, sede homens amadurecidos.  21 Na lei está escrito: Falarei a este povo por homens de outras línguas e por lábios de outros povos, e nem assim me ouvirão, diz o Senhor.  22 De sorte que as línguas constituem um sinal não para os crentes, mas para os incrédulos; mas a profecia não é para os incrédulos, e sim para os que crêem.  23 Se, pois, toda a igreja se reunir no mesmo lugar, e todos se puserem a falar em outras línguas, no caso de entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão, porventura, que estais loucos?"   (1 Coríntios 14:13-23)


[Pelo que, o que fala em outra língua deve orar para que a possa interpretar] Parece que o dom de falar línguas e de interpretá-las dificilmente era achado em uma só pessoa. Geralmente um falava línguas estranhas e outro interpretava. Mas o apóstolo orienta os cristãos para que busquem a Deus em oração, com o objetivo de manifestar a operação desses dois dons simultaneamente. É cada vez mais raro, hoje em dia, presenciar a interpretação de línguas em nossos cultos. É lindo quando isso acontece!

[Porque, se eu orar em outra língua, o meu espírito ora de fato, mas a minha mente fica infrutífera.  15 Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente.] Para Paulo a adoração cristã tem um aspecto, não só espiritual, mas também racional. A mensagem celestial tem de influenciar, não só o coração do cristão, mas também a sua mente. Certamente, seríamos grandemente edificados, caso o Senhor concedesse à Igreja o acesso ao significado das palavras celestiais que são emitidas através das línguas estranhas, pois são declarações vindas das profundezas de Deus. Como a racionalidade tem sido desprezada atualmente pelos cristãos, e como o emocionalismo tem sido exaltado! Qualquer apelo para a reflexão, para a análise crítica, é taxada como coisa de carnal.  Já fui em cultos onde um determinado irmão ou irmã fica falando linguas estranhas durante dez ou quinze minutos e a igreja fica acompanhado, calada, extasiada. Depois que termina fica a pergunta: qual foi o propósito desse discurso espiritual? Ora, o propósito foi edificar apenas o espírito de quem falou e nada mais. Para igreja foi perda de um tempo precioso do culto.

[E, se tu bendisseres apenas em espírito, como dirá o indouto o amém depois da tua ação de graças? Visto que não entende o que dizes;  17 porque tu, de fato, dás bem as graças, mas o outro não é edificado.] Paulo, mais uma vez, ressalta a necessidade da edificação recíproca no culto cristão. Não aproveitará em nada ao meu irmão ficar ouvindo eu falar em línguas estranhas, visto que esse fenômeno diz respeito somente a comunhão íntima que tenho com Deus. "Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.(I Cor 14:2) Em outro lugar, também diz: "O que fala em outra língua a si mesmo se edifica" (I Cor 14:4) Cada irmão deve ter como alvo o crescimento espiritual do próximo e não exclusivamente o seu. A busca pela interpretação das línguas estranhas reflete a manifestação genuína do amor cristão, pois amar também é compartilhar aquilo que temos de melhor. Infelizmente, o que mais se vê hoje nas igrejas, são cristãos demonstrando "dons espirituais" com o fim de se exibir ou de se promover.

[Dou graças a Deus, porque falo em outras línguas mais do que todos vós.  19 Contudo, prefiro falar na igreja cinco palavras com o meu entendimento, para instruir outros, a falar dez mil palavras em outra língua.  20 Irmãos, não sejais meninos no juízo; na malícia, sim, sede crianças; quanto ao juízo, sede homens amadurecidos] Ao contrário da tendência atual, Paulo não se deslumbrava com o dom de línguas estranhas. De vez em quando, sou interpelado por alguns irmãos que protestam dizendo: "a mensagem que você pregou foi muito boa, mas teria sido muito melhor se você tivesse falado em línguas estranhas". Não existe lugar algum na Palavra de Deus que diz que a minha mensagem aumentará em poder se eu falar em línguas estranhas. Alguns pregadores, influenciados por essa falsa noção, acabam misturando pregação com línguas estranhas. Para cada palavra intelegível, são faladas dez palavras estranhas, e a consequência é que a Igreja acaba não entendendo nada do que foi dito. Em algumas igrejas, basta o pregador falar umas cinco palavras em línguas estranhas para que todos passem a acreditar que ele é o profeta de Deus, o enviado do céu. As igrejas não estão precisando de pregadores desse tipo. A situação atual é tão grave que as igrejas estão precisando ouvir as repreensões de Deus na língua materna; os cristãos estão precisando ouvir calados, com os olhos esbugalhados a mensagem radical do evangelho.

[Se, pois, toda a igreja se reunir no mesmo lugar, e todos se puserem a falar em outras línguas, no caso de entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão, porventura, que estais loucos?] O que acontecia na igreja de Corinto devia ser algo semelhante ao que vimos hoje: uma verdadeira confusão, com pessoas correndo de um lado para outro da igreja, gritando, falando em línguas estranhas, pulando, fazendo caretas, etc. O incrédulo não tem razão em ficar escandalizado quando vê isso acontecendo em nossos cultos? Porventura ele não tem o direito de dizer que, ao invés de estar numa igreja, está em um hospício? É lamentável saber que, dois mil anos depois, isso ainda continua acontecendo.

E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez... (I Coríntios 14:27)

[faça-se isso por dois ou, quando muito, três] Isto é, dois ou, quando muito, três em cada reunião, em cada culto.

[e por sua vez] Separadamente, um após o outro. Eles não podiam falar em linguas, ao mesmo tempo.  É rotineiro, nos cultos pentecostais de hoje, a manifestação simultânea de línguas estranhas, envolvendo quase a totalidade da igreja, principalmente naqueles momentos de clímax espiritual, quando o Espírito Santo de Deus é sentido de uma maneira poderosa. Percebe-se por isso, que a regra desse versículo é muito pouco seguida, atualmente. Eu acho, particularmente, que o limite de três pessoas não seja um número absolutamente fixo. A grave situação de Corinto exigia essa medida limitadora.

Aceito que a manifestação simultânea da glossolalia em nossos cultos possa até acontecer, mas isso deve ocorrer sempre dentro do limite da racionalidade e por um tempo relativamente curto. Os crentes não precisam pular descontroladamente, quebrar bancos, contorcerem-se como endemoniados, etc. Passado o momento do ápice espiritual, todos devem parar de falar línguas estranhas em voz alta, até para garantir a continuidade normal do culto.

[...e haja intérprete.  Mas, não havendo intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus.] Paulo ressalta, mais uma vez a necessidade da interpretação das línguas.


Autor: CRISTIANO SANTANA
Fonte:  Blog Cristiano Santana

sábado, 28 de julho de 2012

Você sempre tem a opção de dizer NÃO ao pecado.

Romanos 6:14a diz: "Pois o pecado não terá domínio sobre vós"

Será mesmo que o pecado não está tendo domínio sobre nós?
Para ser mais claro: Será que não estamos deixando o pecado nos dominar?

Exemplos:

1) Altas horas da noite, começa a programação adulta na santa televisão, se na TV aberta, as 21h
com a novela das 9 que já é apelativa, na TV fechada (paga), para quem não tem os canais adultos é por volta das 23h, quando você digita a senha para desbloquear os canais onde os programas passam.

2) Em apenas 1 click, você entra em um mundo infinito que é a internet, a partir daí, dificilmente
você para, sempre querendo mais, muito mais, e sempre encontrando, ao seu prazer fútil e inútil.

3) A língua... Como a gente tem perdido tempo falando além do que deveríamos.
De que maneira tem sido o nosso falar? Do que estamos falando? O que poderíamos evitar de falar?

4) Olhos... o que estou vendo? O que estou buscando com o olhar? Com o que tenho me alimentado através da visão?

5) Ficar... Já deu o tempo do namorar. Hoje a onde é o pecado de ficar... pecado?! Ficar, ou seja, um
instante de 'pegação' seja com ou sem sexo, mas que tenha beijo, é o ficar da geração 3.0

6) Obedecer... Esse não é meu forte, mas estou tentando. Até que ponto estamos querendo ouvir
a voz de Deus? Quando Deus fala porque não damos crédito? Pai e Mãe, nos resolvemos depois?

...

Eu até poderia elencar mais um monte de exemplos, sei vários, assim como você, pois somos pecadores
e sabemos o que é ou não pecado.

E como então dizer 'não' ao pecado?
Sempre temos essa opção.

Se ao pensarmos em cometer o pecado, nos policiarmos, venceremos.
É simples... se te fará pecar...

- Desliga a TV
- Desliga o Computador
- Freia a língua e cante louvores a Deus
- Fecha os olhos e comece a orar
- Seja difícil, não dê motivos para os outros falarem de você, aguenta o calor.
- Murmurando, é assim que obedecemos, experimente não murmurar.

Sei que muitas vezes não conseguimos vencer o pecado.
Mas sempre temos a opção de vencê-lo.
E quando conseguirmos vencer, veremos o quanto somos fortes e mais próximo de Deus estaremos.
Cada vez que vencermos, daremos Glórias a Deus, pelo seu amor e misericórdia.

Vamos experimentar não pecar, evite-mos e daí comemoraremos com gratidão ao Senhor, pelo novo fôlego de vida.

Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. (Romanos 6:11)



Deus abençoe,
William Costa.
@WCosta2

Fonte Foto : Internet.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

O Abismo entre amor e a amizade

Ah, to cansando já de falar do grande abismo que existe entre o amor e a amizade, mas fazer o que né...

Velho, existe um abismo enorme entre essas duas coisas, que a gente confunde muito ultimamente, pois muita gente vê com maus olhos a amizade homem mulher, pode sim nascer um amor, e daí ?, Quem nunca se apaixonou por uma amiga que atire a primeira pedra.

Todos nós temos essa necessidade de ser feliz, precisamos de alguém que nos entenda, e que nos ajude nos momentos mais difíceis, não to aqui dizendo pra vocês 'pegarem' tudo quanto for amiga, to só dando um exemplo...

Mas sim, continuando, é preciso sim amar pra viver, uma vida sem amor é uma vida sem vida, seja amor pelo que for, pela musica ou por alguma arte, mas o mais difícil, é se apaixonar por uma pessoa, porque aí sim, vamos ver o quanto somos fracos e o quanto somos “tolos”. É mensagemzinha pra cá, mensagem pra lá, te amo pra cá, te amo pra lá, és o amor da minha vida, e blá blá blá... e no final recebemos é um belo de um 'TOCO' e aí é que começa a verdadeira história, porque quanto mais se pensa na pessoa pior se fica, e são dias e dias se lamentando, mas sem fazer nenhum esforço pra ir atrás da pessoa que você diz amar, então me responde: que amor é esse que depois de duas semanas tu já ficas apaixonado por outra pessoa, lute e lute até o fim, faça com que no final vá valer a pena, faça com que o seu esforço dê algum retorno, porque não a coisa melhor do que amar e ser correspondido.

Preserve a amizade primeiramente, e se for pra ser, será. Não adianta falar que vocês não combinam e tal, porque no fundo os dois vão querer, e que seja eterno enquanto dure, e se não for eterno...

Bom, que volte a amizade, porque esse é um dos melhores bens que o homem pode ter.



Cedido gentilmente por Samuel Zadoque

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Identidade ( Anderson Freire ) por William Costa.

Culto de Gratidão pelo 9º Aniversário da Primeira Igreja Batista em Murinin - Benevides/PA.
com William Costa,  Wanny Sobrinho e ministérios de jovens convidados.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

sexta-feira, 22 de junho de 2012

“Não vá à igreja”?

por Jeff Purswell
por Jeff Purswell
por Jeff Purswell
Outro dia vi uma placa que chamou minha atenção – e me preocupou profundamente. Dizia assim:
“Não vá à igreja. Seja a igreja.”
Agora, apesar do elemento de verdade na frase (o povo de Deus é a igreja), esta declaração está cheia de erros. Mas por trás das palavras obviamente há o desapontamento (e possivelmente desilusão) de alguém com o Cristianismo instituído. E apesar de eu achar que muitos cristãos rejeitariam esta escolha errada, a atitude deles em relação aos encontros de domingo da igreja pode revelar uma apatia parecida.
Para lutar contra esta apatia, nós precisamos de uma perspectiva bíblica sobre o que está acontecendo no domingo – uma perspectiva que possa transformar nossa atitude sobre “ir à igreja”. E é esta perspectiva que o escritor aos Hebreus nos dá quando ele descreve culto contínuo em que nós participamos quando nos reunimos para adorar a cada domingo.

Monte Sinai e Monte Sião
Em Hebreus [capítulo 12] o escritor apresenta um contraste impressionante entre o Monte Sinai e o Monte Sião, entre a experiência do povo de Deus sob a antiga aliança e a experiência deles sob a nova aliança.
Nos versos 18 a 21 o autor reconta a reunião no Monte Sinai (como resgistrado em Êxodo 19). Depois de serem retirados do Egito, Deus reuniu seu povo e fez um pacto com eles. Ele os constituiu como uma nação, o seu próprio povo.
“Ora, não tendes chegado ao fogo palpável e ardente, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade, e ao clangor da trombeta, e ao som de palavras tais, que quantos o ouviram suplicaram que não se lhes falasse mais, pois já não suportavam o que lhes era ordenado: Até um animal, se tocar o monte, será apedrejado. Na verdade, de tal modo era horrível o espetáculo, que Moisés disse: Sinto-me aterrado e trêmulo!”


Agora olhem para a reunião no Monte Sião, descrita nos versos 22-24:
“Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia e igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados, e a Jesus, o Mediador da nova aliança, e ao sangue da aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel.”


Que contraste.
No Monte Sinai, tudo servia para enfatizar o abismo entre Deus e Seu povo. No Monte Sião, tudo nos encoraja a entrarmos com ousadia na presença de Deus. Lá no Monte Sinai, a própria cena é aterradora: fogo, trevas, escuridão. Aqui no Monte Sião está uma cidade reluzente, a Nova Jerusalém, o lugar onde Deus habita com o seu povo da aliança.
No Monte Sinai, os sons são aterrorizantes: tempestade, clangor da trombeta, palavras inefáveis. No Monte Sião está o som de um louvor exuberante e comemorativo.
No Monte Sinai hava uma reunião solene cheia de medo. Aqui no Monte Sião está uma alegre assembléia daqueles cujos nomes estão escritos para sempre no Livro da Vida do Cordeiro.
Lá no Monte Sinai havia uma imagem da inacessibilidade da presença santa de Deus. Mas aqui no Monte Sião há uma imagem de completo acesso à presença de Deus por meio de Jesus Cristo, o mediador.
Igreja CheiaAgora pense na sua igreja. Pense nas pessoas com quem você serve, vive e louva. Você esqueceu completamente o que a sua igreja é e o que ela faz aos domingos? Sua igreja local é uma manifestação visível e autêntica de todo o povo de Deus, de todas as épocas. Ela é parte da multidão celestial que nesse momento está adorando diante do trono de Deus. E nós queremos ser parte disso!
Pense a respeito desta reunião, considerando o seguinte:
Anjos. Nós estamos adorando com criaturas diante das quais seríamos tentados a nos curvarmos em terror e adoração, se pudéssemos vê-las.
Os espíritos dos justos-aperfeiçoados. Aqui estão os heróis de Hebreus 11 – Abraão, Moisés, Samuel e Davi – poderosos homens de Deus, poderosos profetas que confiaram em Deus, tão revestidos de poder que eles fecharam as bocas de leões e colocaram exércitos inimigos em fuga. Estamos adorando com eles.
Santos fiéis. Estes homens e mulheres que suportaram a tortura e se recusaram a serem libertos se isso comprometesse a confissão de fé deles. Eles escolheram o apedrejamento ou a decapitação quando eles poderiam ter negado Jesus. E se eles sobreviveram, alegremente abraçaram a pobreza, a privação e a perseguição. Eles temiam a Deus e tinham mais medo do pecado do que dos homens – tudo isso para que pudessem receber algo melhor. E quando nós adoramos, nos unimos a eles diante do trono de Deus, que continua a ser “um fogo consumidor” (verso 29).
Nós vamos a Jesus. Ele está lá, nosso mediador, que aspergiu o sangue que nos limpa do pecado. Seu sangue ” fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel”. O sangue de Abel clamou por julgamento, mas o sangue de Jesus clama por misericórdia.

Domingo
Então, de volta à nossa igreja local no próximo domingo. Quando você entra e a música começa, a quê você está prestando mais atenção? É ao conjunto de músicas? Aos músicos? À mesa de som? A banda de louvor te deixa extasiado? A rotina te entedia?
Ou você percebe algo além disso tudo?
Sua igreja é uma manifestação autêntica de todo o povo de Deus que neste instante está adorando diante do trono de Deus. Esta é a realidade da adoração dentro da nova aliança. E quando nós começamos a envolver nossas mentes ao redor disso, me vêm à mente milhares de razões para se alegrar, para louvar e cantar; e também para renunciar a irreverência, a auto-exposição, o egoísmo, a superficialidade, desleixo e descaso.
Diante do Deus que é um fogo consumidor, nós não fazemos as coisas de qualquer jeito. Nós não demandamos nossas preferências artísticas. Nós não “meramente nos reunimos aos nossos amigos”. Nós não somente cantamos juntos. Como o povo de Deus, nós entramos na própria presença de Deus. Encontrar Deus desta forma é a própria natureza da igreja. Por definição, ser igreja é reunir-se na presença de Deus e louvar a Deus juntos. E quando nós começamos a cantar, nós nos unimos à gloriosa adoração que está acontecendo incessantemente diante do trono de Deus.
Isto é verdadeiro independentemente de como nos sentimos, de quem lidera o louvor, de quais canções cantamos ou de nossa opinião sobre como foi o momento de louvor. Há algo realmente incrível acontecendo no domingo!
Seja a igreja e vá à igreja. Algo eterno está acontecendo ali. Não perca isso.
Jeff Purswell serve como Reitor do Sovereign Grace Pastors College e como pastor na Covenant Life Church em Gaithersburg, Maryland.
fonte: Don’t Go to Church?

Traduzido por Daniel TC | iPródigo